The Huni Kuin are the "real men", their graphics are called kene kuin, "true drawing" a mark of the identity of this people, a fundamental element in the beauty of objects and people.
Huni Kuin weaving is traditionally made with organic cotton, planted in the fields, which after spun is dyed with natural pigments, but can also be made with industrialized cotton. Older women are the guardians and masters of the art of weaving and also of ritual chants, they are called ainbu keneya, in the indigenous language ‘woman with drawing’ or txana ibu ainbu, ‘owner of japins’. The japim is a bird that weaves elaborate nests and imitates the songs of other birds and animals.
The myth tells that it was the boa constrictor Sidika who taught the art of weaving and body painting to women, while the anaconda Yube taught men the art of the vine and its songs, the world of images in transformation. Each graphic (kene) can be opened to reveal all kinds of figuration (dami), because inside the serpent's drawing there are many hidden worlds. The graphic arts of this ethnic group are closely intertwined with the visionary experience of the vine (nixi pae), medicine from the forest that produces visions.
Os Huni Kuin são os “homens verdadeiros” , seus grafismos são chamados de kene kuin, "desenho verdadeiro" uma marca da identidade deste povo, um elemento fundamental na beleza dos objetos e das pessoas.
A tecelagem Huni Kuin, tradicionalmente é feita com algodão orgânico, plantado nas roças, que depois de fiado é tingido com pigmentos naturais, mas também podem ser feitas com algodão industrializados. As mulheres mais velhas são as guardiãs e mestras da arte da tecelagem e também dos cantos rituais, elas são chamadas de ainbu keneya, na língua indígena ‘mulher com desenho’ ou de txana ibu ainbu, ‘dona dos japins’. O japim é um pássaro que tece elaborados ninhos e imita os cantos de outros pássaros e animais.
Conta o mito que foi a jibóia Sidika quem ensinou a arte da tecelagem e da pintura corporal às mulheres, enquanto a anaconda Yube ensinou aos homens a arte do cipó e seus cantos, o mundo das imagens em tranformação. Cada grafismo (kene) pode abrir-se para revelar todo tipo de figuração (dami), pois dentro do desenho da serpente há muitos mundos escondidos. As artes gráficas desta etnia estão intimamente entrelaçadas à experiência visionária do cipó (nixi pae), medicina da floresta produtora de visões.